sábado, maio 22, 2010

Where are you now?

Às vezes, no silêncio da noite eu fico imaginando nós dois…
Eu fico ali sonhando acordado, juntando o antes, o agora e o depois.

Por que você me deixa tão solto? Por que você não cola em mim? Tô me sentindo muito sozinho!

Não sou nem quero ser o seu dono, é que um carinho às vezes cai bem.
Eu tenho meus desejos e planos secretos, só abro pra você mais ninguém.
Por que você me esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida.
Fala que me ama só que é da boca pra fora.
Ou você me engana ou não está madura…
Onde está você agora?













Eu sou uma pessoa tão rara. Não rara de ser, mas rara de sentir. Sou o quente do frio. Sou o rock na bossa nova. Sou a folha do outono e o café do inverno. Sou um igual tão diferente. Sou uma alma morta. Sou um Romântico que respira no mundo dos vivos o ar dos mortos. Sou alguém que morre todos os dias por amor. Eu sou o Romântico o vivo.
Dois corpos, duas almas perdidas no mundo se encontram em um momento juntos de intimidade, um mostrando ao outro cada parte e cada sabor que mais lhes agrada. As mãos fechadas, guiando uma a outra, mostrando os desenhos dos corpos. As línguas provando dos variados sabores que são tão juntos como um só. O ar quente envolve os corpos suados, os gemidos e suspiros somem em meio ao ar. Dois olhos se entre olham, duas bocas se beijam, uma mão agarra a outra. Dois corpos entrelaçados em meio ao escuro. Se encaixando, se misturando. Fazendo um do outro o que mais lhe agrada e o reconforta. Sendo cada vez mais intimos. Sendo cada vez mais um homem e uma mulher apaixonados em uma tarde qualquer.











Do not let go, you promise? Do not let go.














Não adiantaria nada eu praguejar, xingar os Deuses; Desgraçar a noite, suas luas e estrelas. De nada adiantaria sorrir, ou voar. Só quero seus pés entrelaçados com os meus.













Will you love me when I am a young man full of thorns, or when a child who is afraid of the dark ?











[...] Eu perdi o sono quando achei você.














[...] Não é a sua falta que me faz falta. Já me acostumei com ela. Sinto falta da falta do que fazer quando fazia as coisas pensando em você para não sentir sua falta.

sexta-feira, maio 21, 2010














Segure minhas mãos. Vou te levar pra um lugar que você jamais fora. Nem eu. Talvez, juntos, nós poderemos conhecer vários lugares, ou não… Mas iremos conhecer coisas que outras pessoas já se esqueceram que existe. Eu vou chegar em casa agora, e poder escrever no nosso diário. Você está pronta pra voar ? Eu também sou um pássaro, e você me faz voar. Então, segure minhas mãos e vamos. Vou te levar pra um lugar além do céu. Vou te levar pra minha manhã em uma noite fria e chuvosa, com alguns cobertores. Vou te levar pro amor do mundo. Vou te levar pro meu amor. Vou te levar aonde você sempre quis ir, e aonde eu sempre quis ir. Vou te levar pra lua, e nos pés do seu ouvido, te desejar: Boa noite, meu amor.

terça-feira, maio 18, 2010

Silêncio















Minhas verdades
Só o silêncio é capaz de dar
É quando eu me acolho deitado
Na noite do meu quarto
Em pensamentos iluminados
Pelo escuro dos olhos fechados
Numa vã tentativa de evitar
Um sofrer que por mim é antecipado

Eu te amo e me acelero
Eu te amo e me exijo sempre
Por isso, esse meu silêncio solene
Das vozes que vêm a me confundir
E eu reluto a confessar

Mas hoje vai ser diferente
Hoje eu sei que quero viver você
Com você e para você
Meu sempre é hoje
E você é pra sempre na minha vida

Não vou falar muito
Como de costume ..
Hoje eu preciso te ver
E apenas lhe dizer que
Além de te amar
Eu quero que você

Me vire do avesso
Me pegue ao contrário
Me veja além do espelho
Me desabotoe um a um

Só para perceber
Quantas palavras ainda estão ali
Dentro de mim
Prestes a germinar
Prontas para eclodir
São essas as palavras
Que eu tenho para te ofertar
São como as flores mais nobres

Juntos nós vamos deixar
As falas de cada um
Perdidas por aí
No meio de um caminho
No canto do quarto
Na porta da velha casa
Para que possamos
Finalmente
Nos perder

Juntos
Em silêncio
Em amor
Desta vez, sem dor


[ Tentativa de poema confuso, talvez. ]